As pessoas querem ler sobre viagens e roteiros
E dentre tantos temas que são abordados diariamente na Internet, falar de viagens e roteiros vem tomando uma proporção grande.
As pessoas querem viajar e buscam o melhor conteúdo possível para programar suas viagens, e com um nível de detalhamento cada vez maior. Afinal, uma viagem tem um custo considerável, às vezes bancada com economias de meses ou anos.
Precisa ser a mais organizada possível, mas sem perder a leveza e a oportunidade de sair do protocolo e vivenciar algo novo a cada instante.
Mas em meio a tantos blogs que nascem diariamente falando de viagens e roteiros, como se destacar, entregar um conteúdo que realmente seja atraente?
Não é uma pergunta fácil de responder, e com certeza vamos achar várias respostas. Mas alguns pontos podem ajudar a escrever sobre viagens, roteiros, dicas e experiencias com mais relevância.
Falar de viagens é um terreno fértil para adjetivos sem fim, e para a maior concentração de clichês também.
Chamar Paris de Cidade Eterna tornou-se sinônimo de falta de criatividade em um nicho onde as pessoas esperam justamente o contrário – afinal, se viagens devem expandir nossas ideias, por que não o vocabulário também?
É verdade que milhares de lugares no planeta tem paisagens de tirar o fôlego, mas os textos tornam-se mais do mesmo e não acrescentam ao leitor algo que ele já não tenha lido.
Os elogios continuarão existindo – até porque os lugares merecem e ainda é uma forma eficiente de captar a atenção. Mas devem ser um recurso de gancho e logo em seguida, entrar em detalhes concretos que justifiquem tanto deleite – por exemplo, por que o sol na região nasce e se põe de uma forma que justifica os dias serem mais longos .
Todos nós somos naturalmente contemplativos para lugares paradisíacos – outra palavra usada em excesso nos artigos.
Porém, contemplar pode levar apenas alguns minutos – um pouco se a vista for da varanda do hotel. As sensações que o lugar proporciona são únicas e podem dar a dimensão do que o leitor pode esperar.
As temperaturas das noites e dos dias, da água, a conservação dos monumentos, um restaurante onde o aroma chega na rua e é irresistível. Dados que contextualizem as dúvidas de quem tem pouco tempo para aquele local ou percebe que precisa estender se quiser uma experiência melhor.
Viajar hoje em dia é um prazer absolutamente democrático.
Ao contrário das imensas dificuldades de quem era idoso, criança ou deficiente físico nos anos 80 e 90, atualmente existem preocupações com essas pessoas, serviços adicionais nos locais e é muito importante falar sobre eles.
Você não precisa falar o tempo todo sobre cada passo que um idoso pode dar ou não – a gente deixa essa parte para ele decidir. Mas os insights podem ser esparsos e onde a informação é relevante – falar o cadeirante vai aproveitar a bela vista de praça porque é plana além de desnecessário pode soar ofensivo, mas dizer que o castelo possui acessos ao topo por escadas e elevadores é algo realmente pertinente.
As imagens são um recurso essencial em artigos de viagens, roteiros e curiosidades. Mas também podem ser uma armadilha se não forem bem usadas.
Gostou dessas dicas? Espero que elas possam te ajudar bastante. Você pode também contratar um redator para te dar dicas de como elaborar melhor seus textos. Um profissional sempre tem muito o que acrescentar.